quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Instituição, cujo nome homenageava o general Costa e Silva, passa a homenagear Abdias Nascimento.
COMISSÃO DA VERDADE MUDA NOME DE ESCOLA NO RIO
12 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 19:43
Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A escola estadual Presidente Costa e Silva vai mudar de nome e passará a se chamar Abdias Nascimento. A mudança foi feita pelas secretarias estaduais de Educação e de Assistência Social e Direitos Humanos, atendendo a um pedido da Comissão da Verdade do Rio. A cerimônia de mudança do nome está marcada para amanhã (13), às 15h, na escola, localizada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Para o presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous, a medida simboliza um repúdio à ditadura e alimenta o apoio à democracia. “É muito ruim ter na escola onde se estuda, na rua onde mora, na ponte onde você passa todos os dias da casa para o trabalho, nomes de pessoas que não honram a história do Brasil. Infelizmente, é o caso do Marechal Costa e Silva que foi um ditador e em um período em que ocorreram barbaridades no país. Em uma escola de crianças, ter o nome de um ditador não é algo que ensine uma vida que se tem apreço pela democracia”, disse.
Há previsão que mais escolas passarão pelo mesmo processo, e até locais públicos, conforme Damous. “Estamos mapeando todas aquelas que remetam ao passado sombrio. O processo não é tão rápido, tem que conversar com a Secretaria de Educação, tem que conversar com a direção da escola, mas há inclusive, logradouros que nós entendemos devam ser mudados. A Ponte Rio-Niterói, por exemplo, [o nome oficial é Ponte Presidente Costa e Silva] já tem um projeto na Câmara Federal propondo a mudança para Betinho [sociólogo Herbert de Souza]”, contou.
A escolha do novo nome da escola foi feita após votação entre alunos e professores, que teve início em agosto. "Quem tem que escolher são as pessoas que vivenciam o local. Elas devem ter a noção de que não devem reverenciar o nome de quem não edifica a história do país e escolherem nomes que entendam que seja representativo. Nesse caso, foi uma boa escolha, principalmente, agora com a morte do Nelson Mandela [líder da luta contra a segregação racial na África do Sul]”, analisou.
Nascido no interior de São Paulo, Abdias Nascimento foi deputado federal e senador, se dedicando à luta contra o racismo. No governo de Leonel Brizola, no Rio de Janeiro, ele ocupou a Secretaria Extraordinária de Defesa e Promoção das Populações Afro-brasileiras. Abdias foi também fundador do Teatro Experimental do Negro. O ativista morreu em 2011, aos 97 anos.
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Morre Emilio Santiago.
MORRE EMÍLIO SANTIAGO
Cantor estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, desde o dia 7 de março, após sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC); sambista iniciou a carreira na década de 70 e gravou grandes sucessos como Saygon, Lembra de Mim e Verdade Chinesa
Aos 66 anos, morreu o cantor Emílio Santiago, que estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. O sambista sofreu um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC), no dia 7 de março.
O cantor iniciou a carreira na década de 70 e gravou grandes sucessos como Saygon, Lembra de Mim e Verdade Chinesa.
Seu último disco foi "Só danço samba (ao vivo)", lançado em 2012, junto com um DVD. O álbum homenageia o organista e arranjador Ed Lincoln, "O Rei dos Bailes", e conta com canções de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.
DILMA DECRETA TRÊS DIAS DE LUTO OFICIAL POR DÉDA
Presidente participou ontem do velório do governador de Sergipe, em Aracaju; "Um grande homem, que tinha uma forte ética e perseguia a construção de um país melhor", afirmou; Marcelo Déda morreu na segunda-feira 2, por causa de um câncer no estômago; "Ele nos deu uma mensagem que nós carregamos para a vida", disse ainda Dilma Rousseff, lembrando que o "amigo" Déda deixa um exemplo a ser seguido
3 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 10:49
A presidente Dilma Rousseff decretou luto oficial de três dias pela morte do governador de Sergipe, Marcelo Déda, que morreu na madrugada de segunda (2), em São Paulo, em decorrência de um câncer no estômago. O luto foi publicado na edição desta terça-feira (3) do "Diário Oficial da União". "É declarado luto oficial em todo país, pelo período de três dias, contado a partir da data de edição deste decreto, em sinal de pesar pelo falecimento do governador do estado de Sergipe, Marcelo Déda", diz o decreto, assinado por Dilma e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
A presidente participou na noite da segunda-feira (2) do velório do governador sergipano, em Aracaju. Ela permaneceu em Sergipe por três horas. Discursou rapidamente durante a missa de corpo presente e deixou o local por volta das 22h30 (horário de Brasília) sem conversar com a imprensa. Dilma enalteceu o legado de Déda, citando suas virtudes como exemplos para os homens públicos de todo o país. Segundo ela, o governador de Sergipe "foi um dos mais brilhantes oradores que nós conhecemos". "E foi também um político do P maiúsculo, escreveu a política com grande qualidade, em todos os momentos da sua vida, se dedicou aos mais pobres, lutou para transformar o nosso país", afirmou.
Para Dilma, todos que conheceram Déda o levarão na memória, na alma e no coração. "Um grande homem, que tinha uma forte ética e perseguia a construção de um País melhor. Além disso, o Déda era um poeta e, como poeta, viveu o nosso País em todas as suas dimensões, com um grande sofrimento diante da desigualdade, mas, também, diante das interrogações que nós, homens e mulheres, temos diante da vida. Ele nos deu uma mensagem que nós carregamos para a vida, uma mensagem de que atravessar a vida com o espírito lutador, guerreiro, humanista e amigo do Déda e, ao mesmo tempo, com a imensa alegria que ele tinha, é algo que comoverá e deixará nos nossos corações um vazio, mas, ao mesmo tempo, nós temos o exemplo dele a seguir", afirmou. "Quero saudar o amor dele por Eliane, pelas filhas e pelos filhos, em especial Mateus", disse a presidente.
Ao participar da missa, Dilma estendeu a bandeira do Brasil sobre o caixão do governador sergipano. O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, foi o porta-voz do Planalto. "Muito mais que um político, muito mais que um militante, Déda é uma personalidade nacional. Ele nos encantou pela capacidade de viver a vida de forma intensa. E mais uma coisa: ele morre pobre, representando esse novo jeito de fazer política no país, para servir o povo. Tudo para o povo e nada para si", afirmou Carvalho.
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